RELAÇÃO SEXUAL PROGRAMADA

O coito programado, também como é conhecido consiste em um procedimento usados para o assim chamado de casos leves de infertilidade em reprodução humana assistida.

Essa abordagem tem como objetivo aumentar as chances de uma gravidez direcionando o casal a manter relações durante o período mais fértil do ciclo menstrual da mulher. Muitas vezes, o método envolve a estimulação ovariana medicamentosa, e o acompanhamento preciso do desenvolvimento dos folículos por meio de ultrassonografias seriada. Assim, ao identificar o momento ideal próximos da ovulação, o médico orienta o casal a ter relações sexuais em datas previamente, calculadas, afim de aumentar a probabilidade de fertilização natural.

Para este procedimento é necessária uma avaliação completa: exames hormonais, ultrassonografia transvaginal e, se necessário, análise da qualidade do sêmen do parceiro.

Se o quadro clínico indicar, a mulher pode receber estímulo ovariano com medicamentos administrados por via oral ou injetável. Ao monitorar o crescimento dos folículos—que, devem atingir tamanhos ideais, por volta de 18 mm, ´feita a administração do hCG, e hormônios que irá desencadear a ovulação. A partir deste ponto, o casal é instruído a realizar relações sexuais aproveitando a janela fértil, aumentando as chances de que ocorra a fecundação natural do óvulo.

Essa técnica é recomendada para mulheres com distúrbios ovulatórios (anovulação), ou a síndrome dos ovários policísticos (SOP), e para casais sem outras complicações reprodutivas significativas. Em geral, os melhores resultados são observados quando a mulher tem até 35 anos e possui um sistema reprodutivo saudável, com tubas uterinas desobstruídas, além de um sêmen igualmente adequado em termos de quantidade e qualidade.

Relação Sexual Programada requer um acompanhamento médico rigoroso.  Embora seja considerada uma técnica menos invasiva quando comparada a métodos mais complexos, como a fertilização in vitro (FIV/ICSI) ou a inseminação intrauterina (IIA), muitos casos não resultam em gravidez, o médico pode recomendar repetir o procedimento por um número limitado de vezes ou, então, sugerir alternativas mais avançadas para o tratamento.





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