A FIV convencional, é uma técnica de reprodução humana assistida mais antiga que consiste colocar uma placa de cultura aquecida no laboratorio de fertilização, milhões de espermatozoides que entram em contato óvulo em para que ocorra de modo aleatoriamente, espontâneo e natural a fecundação.
Em resumo o processo é:
- Estimulação hormonal dos ovários – a paciente recebe para estimular a produção de múltiplos óvulos, a aplicação de medicamentos (injeções) à base de hormônios, durante vários dias, acompanhada pelo médico responsável.
- Coleta dos óvulos – ocorre sob efeito da anestesia, quando os óvulos são retirados dos ovários por punção folicular via transvaginal, guiada por ultrassonografia. Os óvulos são, então classificados pelo embriologista de acordo com critérios laboratoriais e, os mais viáveis são classificados para fecundação;
- Coleta e o preparo dos espermatozoides – Após coletados através da masturbação, os espermatozoides são selecionados de acordo com uma classificação laboratorial, considerando os de melhor qualidade e viabilidade.
- Fertilização – Os óvulos, juntamente com os espermatozoides, são colocados pelo embriologista no laboratorio de FIV, em placas de cultura separadas para a fecundação, que deve ocorrer entre 3 a 5 dias de cultura;
- Cultivo dos embriões – Os embriões resultantes são observados, classificados pelo embriologista, conforme critérios laboratoriais,
- Desenvolvimento embrionário – os embriões são colocados em estufa e, são cultivados por até 6 dias;
- Transferência embrionária – Os embriões são classificados de acordo com o critério laboratorial e. escolhidos os mais viáveis e de ótima qualidade, os quais são transferidos por cateter para a implantação uterina, previamente preparada.
- Teste de Gravidez: pode ser realizado entre 11 a 13 dias após a transferência, para averiguar os níveis do hormônio Beta-HCG, e confirmar a implantação.
A FIV convencional é recomendada, principalmente para:
- Casais sem fatores graves de infertilidade masculina;
- Homens com boa concentração e motilidade espermática;
Casos em que, não há necessidade de micromanipulação direta do espermatozoide.