O sonho de muitos casais de ter uma criança pode ser interrompido ou postergado pela dificuldade da mulher engravidar. Segundo relatório publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 17,5% da população adulta – ou seja, 1 em cada 6 adultos em todo o mundo – sofre de infertilidade.

Graças à Medicina Reprodutiva, hoje existe uma série de tratamentos, como a Fertilização in Vitro (FIV/ICSI), que pode auxiliar neste processo. No entanto, muitos ainda têm dúvidas sobre essas alternativas, questionando quanto custa, como ela funciona e quais são as chances de sucesso. 

A busca pela Fertilização in Vitro cresceu ao longo dos anos. De acordo com uma pesquisa divulgada pela Redirection International, a busca pelo procedimento no Brasil deve crescer cerca de 23% por ano até 2026. Hoje, esse mercado movimenta R$1,3 bilhão, podendo chegar a pouco mais de R$3 bilhões nesse período.

Além desse fator ligado à infertilidade, outro ponto torna a busca pela Fertilização in Vitro e outros tratamentos mais alta: o fato de muitas pessoas optarem por terem filhos em um momento mais tardio.

Mulher

A infertilidade feminina pode afetar mulheres de diferentes idades e é caracterizada pela dificuldade de engravidar, apesar de tentativas regulares e sem o uso de métodos contraceptivos. O diagnóstico é estabelecido com base em critérios como o tempo de tentativas e a frequência das relações sexuais, geralmente considerando um período de 12 meses para mulheres com menos de 35 anos e 6 meses para aquelas com 35 anos ou mais.

O diagnóstico da infertilidade envolve exames clínicos, laboratoriais e de imagem para identificar possíveis causas.

Homem

Embora a infertilidade seja frequentemente associada às mulheres, a infertilidade masculina é uma realidade que também precisa ser reconhecida e tratada com a mesma seriedade. A questão é mais complexa do que se imagina, e a infertilidade pode afetar tanto homens quanto mulheres, independentemente de gênero.

O diagnóstico da infertilidade masculina envolve exames laboratoriais, como o semenograma, além de exames hormonais e testes genéticos. Dependendo da causa identificada, o tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, medicamentos para melhorar a qualidade do esperma, procedimentos cirúrgicos ou técnicas de reprodução assistida, como a inseminação artificial ou a fertilização in vitro (FIV).

Casal

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 20% da população mundial já recebeu o diagnóstico de infertilidade, o que mostra a abrangência dessa questão de saúde.

Nos casos em que a mulher tem mais de 35 anos ou o casal já apresenta algum fator de risco conhecido, como histórico de doenças ou problemas de saúde, é recomendado iniciar a investigação após 6 meses de tentativas. Essa abordagem mais precoce permite detectar possíveis causas e iniciar o tratamento mais rapidamente, aumentando as chances de sucesso.

No entanto, vale destacar que, graças aos avanços significativos na medicina reprodutiva, o diagnóstico de infertilidade não é o fim da linha para os casais que sonham em ter um bebê. 

É fundamental que casais que enfrentam dificuldades para engravidar busquem orientação médica e realizem uma investigação completa para identificar a causa da infertilidade, seja ela masculina ou feminina. A infertilidade não é um desafio que se limita a um único gênero, e o tratamento adequado pode ajudar a alcançar a tão desejada gravidez.

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