Quais são os tipos de ovodoação?

O processo de ovodoação começa com uma criteriosa seleção da doadora, garantindo compatibilidade com a receptora em aspectos físicos.

A doadora passa por um ciclo de estimulação ovariana, semelhante ao realizado em tratamentos convencionais de fertilização in vitro (FIV). Durante essa etapa, são administrados medicamentos para promover o desenvolvimento de múltiplos folículos nos ovários.

Os óvulos maduros são então coletados por meio de um procedimento ambulatorial seguro e minimamente invasivo, chamado punção folicular. Esses óvulos são fertilizados com o sêmen do parceiro ou de um doador, gerando embriões que são cultivados em laboratório por alguns dias. Posteriormente, os embriões são transferidos para o útero da receptora.

Saiba mais sobre as modalidades de ovodoação a seguir:

  • Ovodoação compartilhada

A ovodoação compartilhada acontece quando uma mulher, ao passar por um ciclo de FIV (fertilização in vitro), opta por doar parte de seus óvulos a outra mulher que também está em tratamento de reprodução assistida.

O processo é anônimo, e ambas as pacientes dividem os custos do tratamento, sendo que a maior parte das despesas é coberta pela receptora.

  • Ovodoação familiar

Em 2023, o CFM autorizou a ovodoação familiar, permitindo a doação de óvulos entre parentes de até 4º grau, sem vínculo consanguíneo, para tratamentos de FIV.

É essencial que a doação ocorra de maneira transparente e consensual, com acompanhamento psicológico para tratar os aspectos éticos e emocionais envolvidos.

  • Ovodoação altruísta

Na ovodoação altruísta, uma mulher com até 37 anos doa seus óvulos de forma voluntária, sem receber compensação financeira. A identidade da doadora é mantida em sigilo, e tanto ela quanto a receptora não têm acesso às informações pessoais uma da outra.

Esse processo segue rigorosos critérios éticos para garantir segurança e anonimato.

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