Mito ou verdade: o homem é mais infértil no verão?

Uma pesquisa apresentada na conferência da ASRM (American Society for Reproductive Medicine), nos Estados Unidos, destacou que, no verão, o número de espermatozoides de alta motilidade, aqueles mais eficientes, é de 112 milhões por mililitro, enquanto na primavera, considerada a estação com maior atividade espermática, esse número sobe para 117 milhões por mililitro.

Por que o calor afeta a fertilidade?

A temperatura ideal para a produção de espermatozoides varia entre 32°C e 35°C. Um aumento mesmo pequeno, de apenas 1°C, pode impactar negativamente a fertilidade. O calor elevado afeta o DNA dos espermatozoides e, em locais com altas temperaturas, a produção pode ser reduzida em até 40%.

Além da temperatura ambiente, outras fontes de calor que podem afetar a fertilidade incluem:

  • Profissões como metalúrgicos e motoristas.
  • Uso de notebooks no colo.
  • Obesidade.
  • Banheiras quentes, saunas e ofurôs.
  • Uso de roupas íntimas e shorts muito apertados.
  • Varicocele, caracterizada por varizes nos testículos que aumentam a temperatura local.

É possível reverter os efeitos do calor?

Na maioria dos casos, os problemas causados pelo calor excessivo são reversíveis, mas isso depende do tempo de exposição e de outros fatores envolvidos.

Homens que enfrentam dificuldades para ter filhos devem procurar um especialista em medicina reprodutiva para diagnóstico e orientação sobre as melhores medidas a serem tomadas.

Em caso de dúvidas, entre em contato com os nossos especialistas!

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