A excessiva vontade de engravidar ou o receio de que isso aconteça – por diversos motivos – pode levar a mulher a passar por uma gravidez psicológica, também conhecida como pseudociese. Essa condição mental é amparada pelos clássicos sintomas de uma gestação, o que pressupõe que a pessoa esteja grávida quando não está.
Na verdade, a gestação só é detectada quando a paciente realiza um teste de gravidez, como os comercializados nas farmácias ou um exame de sangue. Ao realizar o exame solicitado pelo médico, elimina-se a dúvida em relação à veracidade da gravidez.
Os sintomas são os da gravidez biológica?
As alterações no corpo e sensações típicas de uma gravidez biológica são praticamente idênticas às da gravidez psicológica. Enjoos, sonolência, desejos alimentares e ausência e/ou atraso da menstruação são sintomas das mulheres “grávidas” psicologicamente. E como se não bastasse, a barriga e as mamas também podem crescer. Isso proporciona a sensação de que há algo mexendo na parte interna da região abdominal. Já o organismo, incrivelmente, chega a produzir leite em alguns casos.
Gravidez psicológica tem tratamento
Estima-se que a cada 22 mil gestações no Brasil uma não seja real. O fato curioso é que a gravidez psicológica acontece também no mundo animal. Diante dos sintomas idênticos aos de uma gravidez biológica, a psicológica, quando diagnosticada, deve ser tratada por profissionais especializados. Esse cuidado serve para evitar sequelas traumáticas tanto para o corpo quanto a mente da mulher.
O problema não se resolve sozinho. Então, o ideal é buscar a ajuda de uma equipe multidisciplinar. Podem ser o médico ginecologista e psicólogo, preferencialmente do ramo perinatal. Vale ressaltar, também, que um quadro de gravidez psicológica pode impedir uma gestação verdadeira. Ou seja, este é mais um motivo importante para realizar o tratamento adequado com profissionais especializados.
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