Um dos principais efeitos colaterais dos tratamentos oncológicos é o impacto no potencial reprodutivo dos pacientes, danificando a função ovariana ou testicular.
Por consequência, a fertilidade pode ser comprometida na maioria dos casos, podendo ser permanente ou temporária. A intensidade desse dano dependerá da idade, medicamentos utilizados, doses administradas, órgãos comprometidos, tipo de câncer e reação de cada organismo.
As técnicas de fertilização se tornam uma alternativa para quem deseja preservar a fertilidade e ter filhos no futuro. O processo deve acontecer, se possível, logo após o diagnóstico da doença, através da criopreservação.
Existem algumas opções, dependendo de cada caso:
- Congelamento de sêmen: as amostras podem ser mantidas por tempo indeterminado.
- Congelamento de óvulos: o procedimento leva de 10 a 15 dias e envolve a estimulação ovariana para coletar óvulos maduros e armazená-los também por tempo indeterminado.
- Congelamento de embriões: os óvulos obtidos são fertilizados em laboratório e então congelados. Nesse caso, a paciente precisa ter um parceiro.
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