Clínica de reprodução humana: como escolher?

Médico de clínica de reprodução humana com jaleco, de braços cruzados, com estetoscópio em uma das mãos.

Poder gerar um filho é um desejo de muitos casais que, nem sempre, é realizado de forma natural. E justamente por ser um sonho, esse assunto deve ser tratado com humanidade e acolhimento. Por isso, a primeira etapa para quem decide ter um filho por meio de inseminação artificial é escolher uma clínica de reprodução humana. Mas atenção: ela deve possuir todos os quesitos esperados e necessários para diferentes tipos de tratamentos.

É preciso avaliar diversos aspectos, como infraestrutura, experiência da equipe de laboratório e médica e atendimento oferecido, que deve ser personalizado. Ou seja: cada caso deve ser tratado de forma única. Além das tentantes, muitas mulheres que procuram uma clínica de reprodução vivenciaram perdas dolorosas, então o respeito pela vida é fundamental.

Transparência

A equipe médica e os demais funcionários da clínica de reprodução humana devem tratar os pacientes com respeito, humanidade, ética, dedicação e total transparência. Ou seja, expondo todas as possibilidades de tratamentos. O pacientes  orientando sobre os resultados esperados de cada um e quais as melhores indicações para cada caso.

O paciente deve conseguir esclarecer todas as suas dúvidas e se sentir confortável com a equipe médica. Ouvir opiniões e considerações de outros pacientes também é importante.

Corpo clínico

Diversos fatores podem ser a causa da infertilidade. Um deles, por exemplo, é a alimentação. Por isso, uma clínica de reprodução humana precisa ter profissionais especializados e preparados para atender os pacientes de forma integrada. Isso inclui diversas especialidades, como ginecologistas, obstetras, urologistas, embriologistas, geneticistas, enfermeiros, psicólogos e nutricionistas.

Profissionais especializados na área de reprodução humana e genética com larga experiência farão toda diferença no tratamento. Ele se inicia com a queixa de dificuldade de engravidar, passa pelo diagnóstico médico e finaliza no momento do nascimento do bebê. A capacitação e a atualização de cada profissional são quesitos fundamentais e obrigatórios. Afinal, eles garantem que o corpo clínico trabalhe com os melhores e mais modernos equipamentos e técnicas em reprodução humana.

Vale checar, também, se os profissionais da clínica de reprodução humana são membros de alguma sociedade científica. A exemplo da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA); Sociedade de Reprodução Humana (SBRH); Sociedade Europeia de Medicina Reprodutiva e Embriologia (ESHRE); Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM).

Infraestrutura da clínica de reprodução humana

O paciente deve se sentir acolhido na clínica escolhida para o seu tratamento, afinal, será um local de visitas frequentes. Conforto, limpeza e privacidade são itens indispensáveis.
Além disso, a clínica precisa cumprir todas as resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Assim, além das especialidades médicas necessárias, uma clínica com credibilidade oferece laboratórios de última geração em áreas como embriologia, andrologia e criopreservação.

São nesses setores que os processos de congelamento de óvulos e espermatozoides e de fertilização in vitro são realizados. E, ao contrário do que muitos pensam, as instalações de uma clínica de reprodução humana impactam, sim, no resultado do tratamento.

Veja também: Inseminação e fertilização: qual é a diferença?

×